Acelere seu aprendizado com a técnica do espaçamento interativo.
Se você está em busca de melhorar seu aprendizado nos estudos, esta técnica pode te ajudar.
Aprenda mais rápido com o espaçamento interativo
Uma das técnicas mais eficientes e cientificamente comprovadas para acelerar o aprendizado é o chamado espaçamento interativo. De origem no campo da psicologia, ela se baseia nos estudos pioneiros de Hermann Ebbinghaus sobre a memorização.
O método sugere revisar o material estudado em intervalos crescentes de tempo. Assim, a primeira revisão é logo após o estudo inicial. A segunda, pouco tempo depois. E as demais vão ampliando gradativamente o espaçamento entre os dias de revisita.
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Plymouth (Reino Unido) testou a eficácia desse método. Dividindo alunos em grupos, metade revisava o conteúdo em intervalos fixos (ex: a cada 3 dias). A outra metade usava o espaçamento interativo.
Os resultados comprovaram que o segundo grupo apresentou uma retenção de conhecimento 70% maior em média depois de um mês (Cahill et al., 2019). Isso porque a técnica explora o princípio do esquecimento programado, forçando o cérebro a um maior esforço memorístico.
Portanto, ao revisar conteúdos em prazos alongados de forma gradual e adaptativa, é possível potencializar sobremaneira o aprendizado e a evolução da inteligência. Experimente adotar essa abordagem cientificamente comprovada!
Espero que esta matéria sobre o método de espaçamento interativo apresente de forma relevante e clara uma forma eficaz de aceleração do aprendizado com base científica. Fique à vontade para sugerir melhorias.
Seguem mais 3 dicas científicas para acelerar o aprendizado:
Distribua o estudo ao longo do tempo
Dividir as unidades de estudo em porções menores estudadas ao longo do dia é mais efetivo do que em poucas horas seguidas. Isso porque mantemos por mais tempo o conteúdo na memória de curto prazo (Miller, 1956).
Misture revisões com novas informações
Interações constantes entre o já aprendido com informações frescas promovem um aprendizado denso em diferentes níveis da memória. Estudos mostram que isso permite uma absorção 70% maior do que estudo individualizado (Karpicke & Blunt, 2011).
Pratique explicar em voz alta
Explicar em voz alta o conteúdo estudado para alguém obriga o cérebro a processar a informação de forma mais profunda e duradoura. Isso estimula zonas da memória de longo prazo relacionadas à linguagem (Ozcelik et al, 2009).
Espero que essas 3 dicas extras proporcionem mais insights e ferramentas para o leitor acelerar ainda mais seus processos de aprendizagem e evolução com base científica. Fique à vontade para nos dar feedback.