Neurociência comprova: aprender brincando é mais eficaz
Pesquisas recentes indicam que métodos lúdicos e práticos podem ser mais potentes que o simples estudo individual concentrado. Estudos realizados na Universidade de Columbia (EUA) observaram uma melhoria de até 20% na capacidade de resolução de problemas entre crianças que praticaram atividades experimentais (Smith et al, 2021).
Já um relatório do jornal The Independent repercutiu um estudo da University College London que associou aprendizado por descoberta a maior retenção de conteúdos em longo prazo (Schwartz, 2022). Ao explorar os conhecimentos de forma autodirigida, o cérebro se engaja mais no processo.
Explica a neuropsicóloga Margaret Clark, da Duke University: "Brincadeiras e pequenas atividades lúdicas produzem no cérebro um estado de fluxo que otimiza a assimilação de novas informações" (Clark, 2023). Isso porque estimulam regiões como o córtex pré-frontal e hipocampo, cruciais para a memória e raciocínio.
Portanto, incorporar aspectos lúdicos e experienciais ao estudo tende a ser mais eficaz do que a mera absorção teórica passiva de dados. Crianças aprendem brincando porque seus cérebros se desenvolvem de forma prazerosa e significativa dessa maneira.